quarta-feira, 13 de junho de 2012

Quilmes que te quiero

E eis que esta é a semana mais romântica do ano!

Entre os apelos comerciais de São Valentino, João Dória e Santo Antônio, uma viagem romântica, a dois, celebrando um amor recente e cheio de novidades. Ser romântico é bom e inspira textos dignos de Neruda. Ou, melhor colocado, Cervantes.

Mas como eu não entendo poesia, minha atenção estava voltada para algo além daquele conjunto de bíceps, tríceps e palavras bonitas. Eu tinha uma família a visitar na terra de Evita Péron. Ah Buenos Aires com suas recordações, seu outono quase europeu, alfajores e aquelas Mediallunas!

E aquela cerveja...

Já falamos da Quilmes Cristal, cerveja trazida de presente de uma viagem de lua-de-mel. Mas eu fui além, e conheci a família Quilmes.

Comecei pela Quilmes Stout, uma cerveja mais indicada para aquele frio da madrugada. Uma cerveja escura, com tom avermelhado, de corpo e cremosa, feita com maltes torrados que conferem o aroma de uma Stout. É um tipo de cerveja mais doce, com um amargor muito suave e equilibrado, com caramelo torrado que lembra o café ou chocolate. Como qualquer Stout. É uma boa cerveja sim, mas sem muita personalidade. Na realidade foi este meu comentário, e ao ler sobre a cerveja, percebi que não fui a única com este sentimento...




A Quilmes Bajo Cero. Para quem conhece Antarctica e Antarctica Sub-zero, aquela filtrada a -2C... Pronto. Se não conhece, é uma cerveja mais fraca, que desce mais fácil por ser mais aguada, refrescante para os dias quentes e para quem não esperar uma cerveja encorpada. Tem o mesmo quê de azedinha da Quilmes, mas mais suave. Cerveja de praia. O que na Argentina não combinou muito. Culpa do frio, ou não.
Depois destas duas experiências um tanto medianas, mesmo sabendo que ainda tinha 3 rótulos pendentes na família e já tendo como a preferida da família a velha Cristal - uma das minhas favoritas na hora do Happy Hour - fui vencida pelo vinho. Feita esta troca, todos sabemos que não poderia retornar à cerveja pelo menos por um dia. E a viagem já teria acabado.

O que não impediu de um novo rótulo sair de Caminito para a mala. Cenas de um próximo post...

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