sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Natural de Pomerode, representando a Alemanha

Alimentar expectativas é arriscado. Mas quando estas são supridas... ah, nada melhor! Sim, eu nutri uma absurda expectativa ao ir para Blumenau, e por mais que sinta que fiquei muito pouco tempo, fiz o suficiente. Este é o terceiro e último post rendido pelos dois dias em terras pseudo-alemãs.

Na realidade nem falo do evento, e nem de Blumenau. Foi em Pomerode, uma cidadezinha meiga a poucos quilômetros de Blumenau, conhecida com a cidade mais alemã do Brasil,  que conhecemos a Cervejaria Schornstein. Fundada em junho de 2006, está sediada em um prédio tombado pelo patrimônio histórico, com cerca de 50 anos de existência e que tem uma chaminé de 30 metros de altura toda de tijolos maciços (por isso a referência logomarca e no significado do nome da fábrica). Tem ainda uma segunda fábrica na cidade de Holambra, em São Paulo.

Na fábrica em Pomerode, visitamos o bar da fábrica, o Schornstein Kneipe, onde servem petiscos tradicionais da culinária holandesa e alemã e ainda sugerem harmonizações para cada tipo de chope. Um pão fascinante e porções muito apetitosas e bem preparadas.

Ao chegar, pedimos o menu degustação, com os cinco tipos de cerveja que fabrica: pilsen natural, pilsen cristal, weiss, pale ale, bock e imperial stout.

A mesa, composta de 5 adoradores de cerveja foi unânime ao eleger o chope pilsen natural não só o melhor do local, mas o melhor da viagem. Foi então que vimos: uma torre de chope natural a caminho da mesa vizinha e não hesitamos. O chope é denso e encorpado, espuma densa, de cor mais turva. Um forte gosto de fermento, pouco  - bem pouco – amargo, talvez porque o lúpulo não se faz presente. Mais um excelente exemplar que segue a Lei da Pureza alemã (aquela...), uma cerveja de atributos tão naturais como aquela que a apresenta!

Sim, encontramos a cerveja perfeita! A perfeita para celebrar, comemorar e depois relembrar uma viagem curta mas sensacional.

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