segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Envelheço na cidade

Hoje completo mais um ano de vida. Cada aniversário é para mim muito mais do que simplesmente somar 1 ano à idade. Na verdade é um ciclo que se encerra para dar início a um novo.

É a hora de se avaliar, refletir, repensar atitudes, crescer... amadurecer. Deixar aos poucos de enxergar tudo em preto e branco. Somar cores à compreensão do mundo.

É saber dosar a ingenuidade do pequeno beija-flor (às vezes tão necessária) e ao mesmo tempo, aproximar-se mais um passo da sabedoria da coruja.

Ah! A Coruja!

A coruja é uma ave de hábitos noturnos, tal qual os amantes da cerveja. Além de ser símbolo de sabedoria e mistérios, assim como as mulheres. Com a bagagem adquirida neste último ano sinto-me assim, mais sábia (principalmente no quesito cerveja) e viva, extra-viva, para aproveitar cada oportunidade misteriosa que a vida nos oferece dentro de um universo de possibilidades.

E se este é o tema deste post, nenhuma cerveja seria melhor para ilustrá-lo do que a Coruja Extra-Viva.

Fabricada no sul do Brasil a Coruja é uma cerveja viva, o que quer dizer que é uma cerveja não pasteurizada. Mas se não é pasteurizada é chopp, certo? Mas você já viu chopp em garrafa? Pois é. Nada mais de enxergar as coisas em preto e branco.

A Coruja é uma cerveja não pasteurizada, não passa por temperaturas elevadas e não possui conservantes. É servida em um frasco de remédio antigo com rótulo serigrafado diretamente no vidro. Sim, desde sua apresentação nota-se que é um espetáculo de cerveja.

Lançada em 2007 a Coruja Extra-Viva é feita com lúpulo, fermento, água e três vezes mais malte de cevada. Segue a lei de pureza alemã e é bem encorpada. Sua espuma é densa, abundante, e persistente na medida certa. Coloração âmbar e o aroma de pão que eu amo de paixão. Seu sabor é, como o nome sugere, vivo, forte, intenso, marcante, sabe? Assim como as mulheres de 30. Possui uma harmônica mistura levemente adocicada e um amargor com toque ácido. Daquelas cervejas realmente inesquecíveis.

Ótima para encerrar uma noite de degustação. Mas se estivermos no começo da noite sugiro a Otus Lager, a cerveja dourada da Coruja. Mais leve que a Extra-Viva, não tão intensa, mas de grande personalidade e profundo amargor residual.

Independente de ser Otus, Alba, Strix, Viva, Extra-Viva, cerveja ou chopp, o importante é o que elas teem em comum além da marca Coruja. Todas são produzidas com cuidado e possuem sabores únicos além do 2° mandamento da coruja estampado no rótulo: Beba com sabedoria.

Mais um exemplo da sabedoria da Coruja? A empresa divulga movimentos artísticos, apoiando exposições, lançamentos de filmes, eventos de arquitetura entre outros.

A sabedoria pode se manifestar de várias formas, mas para mim o seu maior exemplo é perceber que o passar do tempo só nos beneficia. Por isso, cada aniversário deve ser frenéticamente comemorado, para celebrar o aprendizado, o crescimento que conseguimos obter de nossa vivência e da observação.

Observação da vida, do cotidiano, dos relacionamentos, dos rapazes desfilando, das mulheres a beber... um feliz aniversário, para mim ou pra você!

Um comentário:

  1. Um feliz aniversário para você!
    Mais que "sócia", parceira de busca, de bar, de trote, de rock e até de samba, uma querida AMIGA!
    Te amo Renatinha!

    ResponderExcluir