sexta-feira, 17 de junho de 2011

Yes, they have bananas!

Mais um post remoto. E fica difícil escolher uma favorita, cada vez mais difícil. Já se foram 11 dias de Londres, e bem mais de 11 rótulos provados. A cada pub, a cada ida ao mercado, a cada refeição, até a cada parada em casa (neste momento, enquanto escrevo, tomo uma Baltika, russa)... ainda bem que a vida de sightseeing me faz caminhar e caminhar, porque tanta cerveja pode acabar com os atributos da Catarina...

Hoje vou falar não especificamente de uma cerveja, mas também de um pub. O "The Porterhouse". Fica na charmosa Covent Garden, que é um dos meus lugares favoritos em Londres, se parece com algo entre a estação da Luz, Mercadão e sei lá, uma feirinha de malhas de Monte Sião. E num dia mais quente de um verão que ainda não deu as caras, fez uma noite clara maravilhosa. 
A Porterhouse Brewing Co. é na realidade irlandesa - para onde estou indo em algumas horas - e tem entre seus rótulos cervejas próprias como a Oyster Stout, Porterhouse Red e Chiller. No total são 3 Stouts, 3 Ales e 3 Lagers, algumas premiadas inclusive. A companhia tem 5 pubs próprios, além de um hotel. É realmente um mundo a se explorar!

Ao chegar no pub, muito bem indicado pelos amigos que estão me recebendo aqui na cidade, me senti como uma criança em um parque de diversões. Todas as paredes do local - TODAS! - são revestidas por vitrines de cervejas especiais, até algumas brasileiras entram na gama. Por exemplo, acompanhando o trabalho da Renatinha, que falou sobre a cerveja especialmente feita para o casamento de William e Katherine (a real), lá encontrei a cerveja feita para o casamento de Charles e Diana, de 1981! 

São 5 andares, divididos em diversos ambientes e com bares separados. Uma área externa na frente do bar fica bem de frente para o Museu do Transporte público de Londres e para o Covent Market. E digo mais: muita gente bonita. Não sei se estava mais extasiada com a paisagem dentro ou fora do pub.

Na hora de escolher, minutos e minutos se passaram. Um menu simples e extenso (menu este que veio na bolsa como um souvenir autorizado. Até porque, segundo o bartender, se ele não deixasse eu iria levar do mesmo jeito), separando as cervejas por país. Todos os preços entre £3 e £7, uma outra que ia além disso. Optei por começar por uma inglesa um tanto curiosa: Wells Banana Bread Beer. Sim, banana. E de fato contém banana. Aliás, de fruitbeer aqui não faltam opções. Até de manga tinha. Sério, manga?

A Banana Bread, da cervejaria Wells & Youngs,  é mais banana que cerveja, mas que dá um resultado muito bom. Doce e intensa, tem uma cor acobreada forte, porém com transparência. A espuma é encorpada, cremosa (creme/espuma...). O aroma de banana prevalece, com um quê de baunilha e também denota um caramelo típico das ales. Maltada e amarga na medida para não contrariar a harmonia com a banana, a Wells é uma cerveja no mínimo interessante. Mas o fato é: não é possível pedir outra garrafa após 500ml dela. Garrafa esta que saiu por módicos £4,20 (menos de R$12).


Segui então com uma weissbeer alemã, na sequência uma Früli, uma Stout pra não perder o costume e uma Guinness porque você sabe né...

Não sei se pelo interior ou pelo exterior, mas eu prometi ainda voltar neste pub antes da volta. E comigo promessa é sempre dívida!

Cheers mates!

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