A Malzbier, como disse no primeiro post, é minha cerveja favorita. Desde os tempos de menina, sempre gostei de cerveja escura, e foi a Malzbier minha porta de entrada. E sempre será, indiscutivelmente, cerveja!
Gostar de Malzbier me põe em situações nada agradáveis. Porque pior que o preconceito do homem com a mulher que gosta de cerveja, é com a que pede uma Malzbier. Conhecida amplamente como “cerveja de mulher”, raras são as vezes que um homem a pede num local público. Tanto que, recentemente em um churrasco, um amigo se aproveitou da minha irreverência e assumiu que há tempos não bebia uma Malzbier, que ia poder matar a vontade. Poder? Porque realmente Malzbier é um produto raro...
Ainda, conhecida como “cerveja de grávida”, por ter uma gradação alcoólica bem inferior à das cervejas pilsen, complementa o meu hall de situações desagradáveis. Certa vez, minha então sogra parou um evento familiar pra me perguntar se tomar Malzbier era a maneira que dizer à todos que eu estava grávida. Oi?
O estilo Malzbier vem de “cerveja de malte”, onde sua fermentação ocorre por volta do 0C e o gás carbônico e o açúcar - caramelo e xarope de açúcar - são adicionados depois, o que dá a coloração mais escura (não, a culpa não é do malte). Dizem as más línguas que antigamente a Malzbier era feita para reaproveitar a cerveja de início e fim da filtração e cervejas fora dos padrões.
Hoje, a Malzbier já nem é mais conhecida como cerveja na Alemanha, seu país de origem, onde perdeu o posto e virou bebida energética, se enquadrando no grupo de “outras cervejas com baixo teor alcoólico”, uma vez que quase não tem fermentação. E quando falo de Malzbier, uso a clássica metonímia como figura de linguagem, já que é da Antarctica Malzbier que me refiro. Ela, que é mais saborosa e muito menos doce que as concorrentes brasileiras, como a Brahma, Schin, Crystal e Itapava. Fora do Brasil não temos outros exemplares conhecidos para comparar – a não ser que queiram me apresentar, serão bem-vindas!
Gostar de Malzbier me põe em situações nada agradáveis. Porque pior que o preconceito do homem com a mulher que gosta de cerveja, é com a que pede uma Malzbier. Conhecida amplamente como “cerveja de mulher”, raras são as vezes que um homem a pede num local público. Tanto que, recentemente em um churrasco, um amigo se aproveitou da minha irreverência e assumiu que há tempos não bebia uma Malzbier, que ia poder matar a vontade. Poder? Porque realmente Malzbier é um produto raro...
Ainda, conhecida como “cerveja de grávida”, por ter uma gradação alcoólica bem inferior à das cervejas pilsen, complementa o meu hall de situações desagradáveis. Certa vez, minha então sogra parou um evento familiar pra me perguntar se tomar Malzbier era a maneira que dizer à todos que eu estava grávida. Oi?
O estilo Malzbier vem de “cerveja de malte”, onde sua fermentação ocorre por volta do 0C e o gás carbônico e o açúcar - caramelo e xarope de açúcar - são adicionados depois, o que dá a coloração mais escura (não, a culpa não é do malte). Dizem as más línguas que antigamente a Malzbier era feita para reaproveitar a cerveja de início e fim da filtração e cervejas fora dos padrões.
Hoje, a Malzbier já nem é mais conhecida como cerveja na Alemanha, seu país de origem, onde perdeu o posto e virou bebida energética, se enquadrando no grupo de “outras cervejas com baixo teor alcoólico”, uma vez que quase não tem fermentação. E quando falo de Malzbier, uso a clássica metonímia como figura de linguagem, já que é da Antarctica Malzbier que me refiro. Ela, que é mais saborosa e muito menos doce que as concorrentes brasileiras, como a Brahma, Schin, Crystal e Itapava. Fora do Brasil não temos outros exemplares conhecidos para comparar – a não ser que queiram me apresentar, serão bem-vindas!
As cervejas importadas, não-filtradas, triplamente filtradas, de trigo, de Deus, do inferno, que me desculpem, mas Malzbier me transporta para um lugar só meu, onde as coisas são mais simples, são felizes. É abrir facilmente uma long neck e sentir o caramelo, o aroma adocicado, apreciar o sabor da minha adolescência, lembrar de coisas boas. É beber sozinha, voltando daquele esperado show. É sentar no sofá da sala e assistir o seriado favorito, ou abrir a geladeira numa tarde cinza e saber que nem tudo está perdido. É pedir na mesa do bar e encarar os amigos, assumir minhas vontades.
É, mesmo depois de provar tantos outros rótulos, saber que eu continuo ligada nas minhas próprias vontades, sem influencias externas.
É resolver agora, de supetão, descer ao bar e pedir uma Malzbier como entrada para outras grandes cervejas, como no início...
É, mesmo depois de provar tantos outros rótulos, saber que eu continuo ligada nas minhas próprias vontades, sem influencias externas.
É resolver agora, de supetão, descer ao bar e pedir uma Malzbier como entrada para outras grandes cervejas, como no início...
Concordo com voce totalmente escrevi o comentario bebendo malzbier
ResponderExcluirHá 48 horas atrás, eu não gostava de cerveja. Sério mesmo. Nunca gostei do amargor, e nunca achei tudo o que dizem... Até provar uma Malzbier. Minha nova paixão!
ResponderExcluirGostaria de saber se a malzbier ajuda na fertilização da mulher ou se é mito?
ResponderExcluirMeu Deus que tudoooo, acabei de me deliciar de uma #malzebier e lendo esse post, parece quer foi escrito por mim, me identifiquei muuuuuuuuuito. Parabéns.
ResponderExcluirMeu Deus que tudoooo, acabei de me deliciar de uma #malzebier e lendo esse post, parece quer foi escrito por mim, me identifiquei muuuuuuuuuito. Parabéns.
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