sexta-feira, 20 de maio de 2011

Não adianta vir com guaraná pra mim!

Dia desses eu li que lady que é lady não precisa repetir isso o tempo todo. Fato. E acho que isso cabe para a Divina: cerveja boa não se intitula como boa, simplesmente é.

Como para bom "bebedor", meia palavra basta, percebam que a Divina ficou MUITO aquém das minhas expectativas. Acho até que é a primeira vez que faço um post onde não me encanto com a cerveja... vou explicar melhor.

Ao buscar uma cerveja – mentira, ao procurar uma fruitbeer gostosa, já que a ansiedade da minha viagem ao encantador continente das cervejas aumenta minha vontade daquela fruitbeer belga – na Tortula (padaria/empório em São Paulo que dá dó ao ver como se degrada dia após dia), me deparei com a “Göttlich Divina!”, assim mesmo, com exclamação e tudo.

Cerveja com Guaraná. Um rótulo que não sei porque me lembrou tubaína, uma mistura que me deixou bem curiosa e um preço bem interessante, visto os preços dos outros escassos rótulos da Tortula: R$19,90 a garrafa de 600ml. Levei-a acompanhada de um pacote de salgadinhos e mini-bolos confeitados... sei lá, era um sábado de culto à infância talvez. Mas o momento infância logo passou e a Divina! acabou sendo degustada dias depois, na companhia de um gato, no sentido literal apenas da palavra.

A Divina! é obra de um brasileiro, o Mestre Cervejeiro Leonardo Botto, que utiliza guaraná da Amazônia na sua composição.  Cerveja brasileira, da cervejaria Opa Bier, é produzida com o artesanal processo de Dry Hopping, onde ao final da produção, a cerveja é guiada por pressão através de um recipiente completo com Lúpulos de Aroma. O resultado é uma cerveja muito aromática, sem perder suas características originais de sabor, coloração e espuma. Fato verificado, a Divina! é intensamente dourada, com uma espuma bem persistente e um aroma floral, com apenas um levíssimo toque do guaraná. Sabor intenso, uma Pilsen Super Premium com seu tradicional sabor presente de malte, dando aquele amargor do fim do gole. Refrescante sim, mas não teve aquele clímax que eu tanto esperava.

Enfim, a cerveja é boa sim, mas naquele momento eu esperava algo além de bom. Queria algo de fato divino, perfeito, que me fizesse novamente cantar. Não precisava ser Frank Sinatra, alguns versos de Paul McCartney seriam suficientes, mas essa já é outra história...

Um comentário:

  1. Catarina,vc sempre tao inspirada ao escrever, fico com vontade da cerveja so pela suas palavra, nao no post de hoje, essa cerveja me paraceu brochante!!.

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