sexta-feira, 13 de maio de 2011

Sexta-feira 13 de mulheres, superstições e cervejas

Porque mulher não perde oportunidades. Nem esquece datas.

A Sexta-feira 13 não deve passar em branco. Um dia especial, em diversas culturas, com mitos, histórias e lendas das mais diversas e mais sombrias.

O cinema e a música se apropriaram da má fama da data. Esta superstição pode ter tido origem no dia 13 de Outubro de 1307, sexta-feira, quando a Ordem dos Templários foi declarada ilegal pelo rei Filipe IV de França; os seus membros foram presos simultaneamente em todo o país e alguns torturados e, mais tarde, executados por heresia.

Mas antes disso, antes da sexta-feira, o dia 13 é o feminino latente. Na Wicca, o dia 13 é o coração do mês, dia este em que devemos manifestar o que sentimos pelas pessoas. Quanto mais amor distribuído, mais amor retornado, seguindo a  regra do retorno triplo: tudo o que você oferece tem de volta para si reforçado 3 vezes, para o bem ou para o mal. E, ainda caminhando na magia do feminino, sexta-feira é dia de Vênus, deusa que  promove o amor, o prazer, a arte, a música e as parcerias.

Sendo sexta e sendo 13, é hoje o dia perfeito para mulheres saírem em busca do amor perfeito, do encontro perfeito, e claro, da cerveja perfeita.

E se o assunto é tradição e superstição, não podemos deixar que nada atrapalhe nosso caminho de busca do amor... digo, da cerveja perfeita. Muito se diz a respeito dos brindes, não só entre cervejas, mas com qualquer bebida. Os mais jovens têm a clássica “beber sem brindar sete anos sem transar”. Há quem não acredite, mas quem arrisca? O britânico brinda ao som do “cheers”, e sempre deve-se olhar nos olhos enquanto se brinda. E na ameaça de intoxicação está uma das hipóteses sobre a origem da exclamação "saúde!", que acompanha os brindes: na Grécia antiga, isso poderia ser uma promessa de que a bebida estava boa. Ainda, não se brinda cerveja com guaraná. No brinde do alcoólico com o não alcoólico, o desejo que fizermos na hora do brinde serão trocados. Mas a superstição mais interessante - eu diria -  é a que não se deve beber do copo do outro, sob risco de roubar os segredos alheios. Encaro isso não como superstição, mas como tática. E, de acordo com divagações da Renatinha, se pudéssemos acrescentar alguma nova tradição, seria a de nunca deixar cerveja esquentando no copo: "se a cerveja no copo esquentar, 7 anos sem beijar".

Eu, Catarina com a feminilidade à flor da pele, com um pentagrama wicca tatuado na nuca, romântica por natureza e sempre apaixonada, não vou perder a oportunidade de manifestar meu amor e nem deixar de brindar tradicionalmente com uma de minhas cervejas favoritas, que pode ser uma Slava, uma Guinness, ou até mesmo uma boa e velha Quilmes. Isso fica a cargo da companhia!

Esse é meu plano para a sexta-feira 13. Quais são os seus?

Um comentário:

  1. Cerveja quente devia ser até mais que uma mera superstição causada com abstinência de ósculo... devia era ser crime previsto em lei (e pints/chops mal tirados tbm)...

    E até a meia noite cuidado!!!

    Boa sexta 13! :D

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