segunda-feira, 28 de março de 2011

Amigos e viagens

Sábados foram feitos para acordar tarde, tomar uma aspirina e um café bem forte para recuperar-se da sexta-feira e passar bastante tempo em frente à TV assistindo seriados. Só depois de reestabelecer as forças, começar a mover-se para então fazer aquilo que se adiou a semana inteira por falta de tempo. Como escrever textos, organizar o quarto ou o computador e a noite... bom, todo mundo sempre espera alguma coisa de um sábado a noite.

Pelo menos essa é a descrição da maioria dos meus sábados. Da maioria, mas não deste último, quando tive que abandonar meu travesseiro às 6 da manhã e ir para o trabalho.

Sejamos sinceros, trabalhar de sábado NINGUÉM merece.

Depois de 10 horas no trabalho, o sábado estava perdido e eu estava absolutamente quebrada. Cheguei em casa mal humorada e foi então, que ao abrir a geladeira, tudo mudou.

Mudou porque na porta da geladeira me deparei com uma cerveja trincando de gelada. E não era só uma cerveja qualquer, mas uma Quilmes trazida por um casal de amigos diretamente da Argentina, onde foram passar sua lua de mel.

A Quilmes já é uma velha conhecida. Fabricada desde 1888, e fundada por Otto Bemberg, foi batizada a partir do antigo nome indígena da localidade onde a fábrica foi instalada.

Diria que a Quilmes representa para a Argentina, o que a Brahma representa para o Brasil. Bem parecida com as largers comerciais que encontramos por aqui, é refrescante, leve de cor amarelo ouro bem cristalina.

Mas o sabor mais marcante que o primeiro gole desta Quilmes me trouxe, foi o da amizade. O fato de dois amigos, durante uma viagem terem lembrado carinhosamente da amiga tão apaixonada por cerveja que trouxeram este souvenir, percorrendo muitos quilometros para chegar à minha geladeira. 

Fato este que mudou completamente o meu humor. Sorrindo, pedi uma pizza e aproveitei o meu sábado a noite para saboreá-la, descansar um pouco e agradecer à vida pelos amigos que coloca em meu caminho.

6 comentários:

  1. Adoro Quilmes, mais amarguinha, leve e até "metalizada"... além do que, adoro a boa impressão da colossal garrafa de 970ml! Geralmente prefiro ela às classicas lagers nacionais, já que onde eu sempre a peço, no Eu, Tu, Eles, a garrafa sai por R$16 contra R$7 da Original, por exemplo... o custo benefício até vale a pena, mas ainda dói lembrar que pagava 6 pesos pela mesma garrafa!

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  2. O melhor foi em Buenos Aires, ao chegar no supermercado me deparo com Quilmes de 1 litro, por apenas 5 pesos. Ou seja, R$ 2,50... enquanto isso nossos preços! Quilmes sempre bem vinda!

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  3. Não dava mesmo para lembrar de outro souvenir se não este para minha amiga cervejeira. Aliás, a moça é assim desde q a conheço.
    Confesso ser um caminho um tanto fácil (por não ter erro), mas com certeza carinhoso (lembrar da amiga na lua de mel... rs).
    Gostei muito de saber sobre o momento feliz q proporcionei e não posso deixar de lembrar o qt a cerveja une as pessoas. De alguma forma mais do q as outras bebidas, eu acredito. Tanto q, particularmente não sei bebê-la sozinha, ao contrário de muitos cervejeiros q conheço (incluindo a autora do post, evidente). Gosto mesmo é de apreciar a bebida acompanhada de amigos e de muitas risadas.
    Para mim breja é isso.

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  4. Olha só.. pessoas se inspiram em nós e ficam com problemas de dupla personalidade, né "Paulo"/Juja... rs... O dia q eu tiver um bar vou cobrar o preço justo... promessa... rs

    Isa... sabe q te amo né? Só consigo beber sozinha pq trago todos meus amigos dentro do coração... ;)
    Mas a cia de amigos é sempre indispensável e tornam toda cerveja com certeza mais saborosa, ainda mais qdo o sabor da cerveja mistura-se com o sabor salgado das lágrimas proporcionadas por tantas gargalhadas... Bjks p/ vc e p/ o Sergio e q façam muitas viagens por aí...

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  5. Dupla personalidade (ou tripla, ainda tem a Amélia, o Jerê, a Fernanda) nem sempre é um problema, pode ser até a solução! Ou, pra gente, um meio, rsrsrs...
    Preço da Quilmes em casa é sensacional... Ah se a Argentina vivesse só de Quilmes e alfajores eu não teria voltado pro Brasil!

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  6. oooh queria poder dar um curtir no comment da Isa, então fica aqui sinalizado.
    Assim como no gesto dela em me trazer o chaveirinho.
    No seu caso, além de quebrar um pouco o peso da situação, do dia, e tudo o que descreveu, além do sabor da cerveja, deve ter sentido o sabor do carinho.
    Vim pensando nisso hoje de manhã, ontem tb. Que é pelo gesto, mais do que o souvenir, no caso, adequado tanto pra vc, qto pra mim. :)) Fazia tempo que não parava pra ler seus posts, Rê :)
    bjos

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