sexta-feira, 4 de março de 2011

Deus é brasileiro. E cervejeiro.

Dizem por aí que uma certa jardineira estava triste, triste... alguém foi contar a história dela numa época insossa de um mês curto numa mesa de bar – grandes feitos sempre começam na mesa de bar. Colocaram ritmo e virou marchinha. Dois gringos altos ouviram, ergueram seus indicadores pro céu e saíram numa rua se balançando. E assim nasceu o CARNAVAL.

E se alguém conhece data mais compatível com a cerveja (não vale citar St. Patrick’s Day) me apresente que eu faço minhas malas! Carnaval é farra, é festa, é fantasia, axé, ziriguidum, balacobaco. É sol e calor, ou só calor. E que calor!

E que não me venha Carlinhos Brown com água mineral… queremos uma cerveja, boa e gelada! Refrescante, no camarote, redonda, cervejão – vale tudo! É o clímax da “cola social”, nosso apelido carinhoso para as cervejas de ocasião. Afinal, não há nenhum som no mundo como o estalar do anel de uma lata estupidamente gelada sendo aberto (ou tem?). Não há melhor sensação no mundo que virar um generoso gole de cerveja “trincando” garganta abaixo e sentir o refrescar do líquido descendo corpo abaixo (ou tem?). Aquele fechar de olhos rápido e eterno, onde o sabor da cevada invade a alma e te transporta durante milésimos à qualquer lugar inebriante. E pronto, lá está você, ao som do axé, ziriguidum, balacobaco, com a tribo, com a família, com os amigos, com um braço forte envolvendo a cintura e dividindo o líquido sagrado/gelado/abençoado.

A Renatinha, que é daquelas que pulam o carnaval, também adora a data. Carnaval para ela – e tantos outros – resume-se à 4 dias e meio de paz e sossego, longe do trabalho, de pernas para o ar, na piscina, com boa música, boa comida e muita cerveja: um estoque suficientemente grande para nem por o pé na rua.

Já eu, que faço parte da leva de escorpianos que foram frutos do carnaval, um ser abençoado pelo Deus do carnaval, tenho confete e serpentina correndo na veia. Apaixonada de carteirinha por cerveja e por carnaval, não me contive ao ouvir o samba-enredo da Império da Casa Verde: "Samba sabor cerveja. Admirada há milênios, a mais nova sensação nacional". A escola paulista vai contar a história da bebida, a partir da produção e consumo no Egito antigo até a chegada ao Brasil e suas adaptações e peculiaridades... vemos motes de campanhas e alusões à boemia e o consumo em bares, restaurantes e afins. E, o que – CLARO – seria imprescindível, ressalta a presença de mulheres, já que estamos ligadas intimamente à bebida. A Schincariol é patrocinadora oficial da escola, que é a última a desfilar no Anhembi sábado – logo depois da escola onde a Catarina aqui estará desfilando sua outra paixão, a alvinegra!

Cerveja pra quem é de cerveja, samba pra quem é de samba, o enredo da escola está aqui pra quem quiser ter na ponta da língua a história da cerveja em ritmo de pandeiro e tamborim: http://youtu.be/0NvOMGxjfao | http://letras.ms/7PLm

Ah... e claro, a gente não pode falar de carnaval sem falar nela... a camisinha! Carnaval + cerveja + gente bonita só pode dar coisa boa, então vamos manter assim, com apenas boas lembranças, sem péssimas consequências! Vale sempre lembrar que a camisinha não evita só os futuros escorpianinhos, mas as indesejáveis DSTs, entre elas a AIDS e a hepatite. O Ministério da Saúde lançou sua campanha de carnaval e nós, blogueiras cervejeiras, fazemos parte desta campanha! Mais em www.camisinhaeuvou.com.br | @minsaude


Ok, todo mundo careca de ouvir isso, mas vamos pecar sempre pelo excesso: Sem camisinha, não dá, não deem ;)

Bom esquindô!

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