segunda-feira, 14 de março de 2011

Em busca... parte 4 - Estamos indo, de volta pra casa...

Chegamos a etapa final de nossa viagem. Quando saímos da fábrica da Baden Baden com o porta-malas cheio de sacolas e bagagens já preparadas. Decidimos que a viagem ainda não acabaria antes de curtirmos uma cachoeira e comer uma truta em Santo Antonio do Pinhal.

Pedimos ao Fábio que nos guiasse e entramos no carro cheias de energia.

Logo na primeira curva o Fábio nos abandonou (me parece que ele é urbano demais e no campo ele fica meio desnorteado).

Sozinhas, seguimos em frente, seguindo nossos instintos naturais e guiando pela estrada um pouquinho, perguntando um pouquinho e sempre em frente muitos quilometros.

Algumas horas depois, nada de cachoeira e um pequeno imprevisto solucionado graças aos anjos da estrada (a quem devemos um agradecimento especial), chegamos a sábia decisão de deixar pra lá essa história de cachoeira.

Definitivamente, fomos crianças criadas no carpete.

De lá direto para o bar da Baden Baden, onde provaríamos uma deliciosa truta com amêndoas e alcaparras acompanhada da Baden Baden Weiss.

Uma cerveja de trigo, com a espuma cremosa e aroma de cravo e banana.

Para servir uma cerveja weiss primeiro deve-se inclinar o copo a 45° e despejar o líquido lembrando de deixar o espaço para a espuma. Os últimos dois dedos de cerveja que ficam na garrafa devem ser agitados para criar uma espuma densa, e então, essa espuma deve ser servida para completar os copos.

Adoro cerveja de trigo, mas confesso que essa não me agradou muito não. Afinal, muitas coisas combinam melhor com cerveja do que banana. Canela por exemplo. Por isso, para fechar com chave de ouro, uma Golden que nos trouxe novamente o sorriso aos lábios.

A nossa despedida de Campos foi feita com uma breve caminhada embaixo de uma deliciosa chuva torrencial que desabava sobre nossas cabeças. Não, não há ironia nesta frase. Trocamos a cachoeira pela chuva, caminhamos devagar e sentimos cada gota que caía sobre nós.

De volta ao carro encharcadas, uma rápida troca de sapatos e foi aí que o Fábio resolveu nos dar o prazer de sua ilustre companhia novamente.

Estrada, estrada, estrada... um posto de gasolina desesperamente necessário e chegamos em casa sãs e salvas, com incríveis histórias na bagagem.

E claro, muitas garrafas de cerveja esperando o momento certo de serem consumidas.

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